30 anos de e-commerce: do cartão de crédito à IA, a evolução da experiência do consumidor
O e-commerce está na vida dos brasileiros há 30 anos e, ao longo desse tempo, a experiência do cliente se firmou como um fator essencial para a longevidade dos negócios, demandando estratégia e inovação para atender às constantes transformações nas necessidades dos compradores. São três décadas nas quais o desafio contínuo é equilibrar a escalabilidade da conveniência com uma segurança cada vez mais robusta.
O papel dos meios de pagamento digitais é fundamental nessa missão. Não teríamos os e-commerces nos anos 90 sem a popularização dos cartões de crédito, ocorrida algumas décadas antes, por exemplo. Desde então, novas soluções - muitas desenvolvidas em parceria entre o setor varejista e a indústria de pagamentos - revolucionaram a experiência de compra, trazendo fluidez e segurança. É o caso do Click to Pay, que nos permite finalizar uma compra com poucos cliques, mantendo as informações protegidas por meio da tokenização.
A evolução do e-commerce reduziu as barreiras entre o digital e o físico, criando experiências omnichannel mais fluidas e ampliando a liberdade de escolha do consumidor. Agora, a IA impulsiona uma nova transformação: o comércio agêntico. Atualmente, a IA já auxilia na busca e comparação de produtos, mas, futuramente, ela pode evoluir para agentes autônomos inteligentes, capazes de recomendar, negociar e realizar compras proativamente, criando um checkout invisível e sem fricção.
A IA também deverá ter um papel fundamental na hiperpersonalização em escala, uma das maiores tendências do varejo. Ferramentas como o Visa Data Token, por exemplo, podem oferecer dados comportamentais a partir das transações realizadas na VisaNet, para que varejistas criem estratégias de marketing baseadas em insights transacionais, otimizem ofertas personalizadas e maximizem o lifetime value (LTV) dos clientes. O consumidor, por sua vez, tem autonomia para autorizar o uso desses dados, que ficam seguros com a tecnologia da tokenização.
O futuro do e-commerce é agora, e quem souber se adaptar e inovar terá a dianteira. Nessa era em que dados e informações acionáveis são cada vez mais valiosos, ter fontes de credibilidade e relevância, como a Consumidor Moderno, é fundamental para impulsionar estratégias customer-centric, conectadas com a inovação e a evolução constante do varejo digital.