Na última quinta, 19 empreendedoras do programa Elas Prosperam, realizado pelo Instituto RME em parceria com a Visa, participaram do Pitch Day em nosso canal no YouTube. O intuito foi abrir espaço para as participantes apresentarem seus negócios para uma banca de jurados composta por Beatriz Leite, do time de projetos da Rede Mulher Empreendedora; Dani Gábriel, CEO da Dume, uma consultoria de negócios para pequenos negócios; Dj Bola, criador da A Banca e da Anip, uma aceleradora de negócios de impacto social da periferia; Célia Kano, diretora dos programas de aceleração da Rede Mulher Empreendedora; Juliana Amoroso, gerente de soluções da Visa; e Camila Novaes, gerente de marketing e líder do comitê de inclusão e diversidade da Visa.
Durante as apresentações, elas também tiveram a chance de explicar o porquê seria importante estar entre as 10 selecionadas para a fase de aceleração. Você pode assistir a apresentação completa aqui.
Negócios de diversas regiões do Brasil foram escolhidos e terão acompanhamento especializado com mentoras da Rede Mulher Empreendedora até julho, quando acontecerá o demo day que vai selecionar três empreendedoras para um prêmio financeiro de R$ 10 mil cada.
Confira abaixo as mulheres selecionadas e um pouco do impacto do Elas Prosperam em seus negócios.
1. Alyne Jobim, da Iwosan, de Porto Alegre (RS), vende jalecos e scrubs afrocentados, além de uniformes personalizados com foco na valorização da vestimenta para profissionais negros da área da saúde. A participação no Elas Prosperam a ajudou a se posicionar melhor nas redes sociais, desenvolver melhor os processos da empresa e o relacionamento interpessoal.
2. Ana Caroline Santos, do Armazém Fantasma, de São Paulo (SP), trabalha com materiais recicláveis para criar um ciclo de vida da matéria prima pós consumo, envolvendo outras mulheres negras e periféricas visando impacto econômico e social. Segundo Ana, a principal evolução que o Elas Prosperam proporcionou foi fazer com que ela conseguisse separar vida profissional e pessoal. Ela também passou a acreditar mais em seu potencial e dialogar melhor com as pessoas, o que resultou em uma apresentação melhor e atração de mais clientes.
3. Andrea Mendes, da PRETA AÇÃO ARTE, de Campinas (SP), atua na área da cultura e, por meio do seu negócio, visa fomentar produções de artistas negras e negros das artes visuais, organizando exposições de arte, residência artística, festivais e prestar serviços de educativos para exposições.
Andrea explicou que um dos impactos foi reconhecer que tem muito mais a oferecer. Ela, enquanto mulher que saiu do sertão da Bahia para a maior ocupação urbana da América Latina, mãe solo, primeira da família a estar na universidade e primeira curadora preta da cidade de Campinas, disse que o Elas Prosperam superou suas expectativas e teve impacto direto em sua empresa, principalmente na comunicação digital com os públicos com os quais ela trabalha.
4. Izamara Santos, da Atitude Mainstream & Underground, de Manaus (AM) trabalha com venda de camisetas há seis anos e agora pretende reabrir o espaço físico onde outras empreendedoras também poderão vender seus produtos.
Izamara ressalta que uma das maiores conquistas dentro do Elas Prosperam foi ter evoluído enquanto pessoa, se reconhecido como empreendedora capaz de realizar sonhos. Ainda de acordo com ela, as aulas a ajudaram na organização, o que, na prática, já vem sendo notado por amigos.
5. Jaqueline Ferreira, da Semente do Amor, de Manaus (AM), tem uma fábrica de bolos, pães e salgados, que fornece para mercadinhos e fábricas, além de trabalhar com delivery. Segundo Jaqueline, o Elas Prosperam também a ajudou na organização do negócio e inserção nas plataformas digitais. Ela entendeu que precisa organizar entradas e saídas de forma sistemática e conhecer mais o público alvo, o que a ajudará no foco do seu trabalho.