IA com inteligência emocional: o próximo passo na experiência do consumidor

Vivemos um momento de virada na aplicação da inteligência artificial (IA) nas empresas. A tecnologia já se consolidou como motor de eficiência e escala, mas agora o grande desafio é outro: fazer com que ela opere também com empatia e inteligência emocional - especialmente na experiência do consumidor (CX).

No setor de pagamentos, a IA vem aprimorando a segurança, a agilidade e a personalização das transações. Mas isso só é possível com uma base sólida: dados diversos, estruturados e bem governados. A maturidade dos dados, antes um diferencial técnico, passou a ser essencial para decisões mais responsáveis e experiências mais relevantes.

IA no CX é mais do que automatizar processos. É entender contextos, antecipar necessidades e criar experiências humanas, mesmo em ambientes digitais. Modelos preditivos e IA generativa estão ajudando marcas a repensar o que é personalização em escala, promovendo interações mais naturais e alinhadas às expectativas dos clientes.

Mais do que prever comportamentos, a IA está ajudando empresas a agir em tempo real, com base em sinais concretos dos consumidores. Essa capacidade preditiva é o que diferencia uma empresa reativa de uma empresa proativa.

Um bom exemplo está na jornada financeira. Mudanças sutis no padrão de consumo, por exemplo, podem indicar que a pessoa precisa de apoio ou de uma nova abordagem.

Quando bem aplicada, a IA detecta esses sinais e age com precisão e agilidade, seja para ajustar um limite de crédito ou oferecer uma condição mais adequada ao perfil do consumidor. O impacto vai além do atendimento, ele reverbera na confiança e na lealdade à marca.

Surge então a necessidade de tornar a IA mais acessível, transparente e compreensível. O consumidor quer saber não apenas o que a IA pode fazer, mas como ela toma decisões. Isso vale desde um chatbot até recomendações financeiras. A confiança será, cada vez mais, o novo critério de fidelização.

O desafio é equilibrar inteligência de dados com sensibilidade humana. A IA deve ser aliada na criação de experiências que respeitem a individualidade das pessoas e tragam valor real para seus cotidianos. Essa é a próxima fronteira do CX e quem souber atravessá-la com ética, inovação e propósito terá um diferencial competitivo relevante.

 

As informações, recomendações ou "melhores práticas" aqui contidas são fornecidas "COMO ESTÃO" e a título meramente, sem constituir assessoria de qualquer natureza. Antes de implementar qualquer nova estratégia ou prática, você deve consultar seu assessor jurídico sobre a aplicabilidade das leis e regulamentos pertinentes. Os resultados, custos, economias e benefícios das recomendações podem variar conforme suas necessidades e o contexto específico. A Visa não garante desempenho futuro nem assume responsabilidade por erros, omissões ou falhas decorrentes do uso das informações. A Visa não é responsável pelo uso que você faça da informação aqui contida e não oferece nenhuma garantia, expressa ou implícita, incluindo, mas não se limitando, à adequação para um fim específico, não violação de direitos de propriedade intelectual ou atualidade das informações. Na extensão permitida por lei, a Visa não será responsável perante qualquer terceiro por quaisquer danos ou prejuízos previstos em lei, incluindo, sem limitação, diretos, indiretos, incidentais ou punitivos, incluindo lucros cessantes ou perdas financeiras.


Você também pode estar interessado

Do SXSW para o mercado

IA e automação na experiência financeira.

Conheça IA e automação

SXSW 2025

Tendências tecnológicas que podem impactar negócios.

Descubra tendências tech

Do varejo às finanças

Tendências que transformam a experiência financeiras.

Descubra o impacto da IA