Essa antecipação, planejamento e conhecimento prévio adquiridos foram extremamente importantes, pois nos ajudou a entender globalmente como seria a melhor forma de trazer a solução para o Brasil, nos preparando para customizar a inovação, atendendo às necessidades locais. O Brasil tem um ecossistema de pagamento muito único e precisávamos de uma solução que compreendesse todas essas particularidades, como o parcelado e o cartão combo, por exemplo. Essa tropicalização leva tempo e, por isso, nos adiantamos para levar aos emissores e parceiros uma solução que também fizesse sentido aos seus clientes brasileiros. Afinal de contas, de que adiantaria pagar por celular se a experiência do usuário fosse incompleta e o foco não estivesse no consumidor final, não é mesmo?
Outra iniciativa que facilitou a chegada dos pays e que foi importante para que a Visa fosse uma das primeiras no país a disponibilizar o serviço para os portadores foi a capacitação dos times locais. Fizemos um roadshow com palestras e com capacitações técnicas e de negócios com os principais emissores e parceiros da empresa. Esses treinamentos foram importantes para aumentar o engajamento desses profissionais e reforçar o quão segura uma transação com a tecnologia de pagamento por aproximação é. As questões da segurança e dos cuidados que existem por trás de uma transação realizada pelo celular foram esclarecedoras e ajudaram a educar a indústria, acabando com mitos sobre a tecnologia e agregando mais apoio dos principais players do setor de meios de pagamentos.
Hoje, nosso desafio é outro. Trabalhamos com a indústria para popularizar os pagamentos por aproximação. Esta tecnologia é a principal solução para as categorias de serviços nas quais a agilidade é o ponto mais importante; por exemplo, fast-foods, supermercados, drogarias e transporte público. É fundamental que a tecnologia seja inserida, pois ela abre caminho para a próxima geração de inovações de pagamento, como a Internet das Coisas. Além disso, agregam conveniência ao dia a dia dos consumidores. Acreditamos tanto no potencial dessa inovação que, assim como fizemos com o chip há algumas décadas atrás, faremos do Brasil um estudo de caso global de sucesso na implementação e na popularização dos pagamentos por aproximação. O celular é o nosso grande aliado nesse desafio.