3. A Internet das Coisas (IoT)
Este é outro assunto que parece batido, mas não perdeu a força. IoT deve cada vez mais tomar conta de nossa agenda. Diversas estimativas apontam que até 2020, serão mais de 50 bilhões de dispositivos conectados. Transformá-los em meios de pagamento convenientes e seguros será um de nossos desafios, para que o consumidor final continue contando com a agilidade que o tradicional plástico oferece há mais de 60 anos. A tokenização é uma das chaves que habilitará a segurança nesses dispositivos.
4. Comércio Eletrônico
Sei que já ouviram isso, mas não tem como não falar deste tema. Estudo da Visa Perfomance Solution registrou uma ampliação de quase 20% da base de consumidores brasileiros que passaram a utilizar os canais digitais em 2016. Isso exigirá formas de pagamento ainda mais simplificadas e seguras para permitir que mais consumidores se rendam à conveniência e facilidade do comércio eletrônico e evitar que abandonem o carrinho no meio das compras virtuais. É preciso buscar e disseminar soluções para facilitar o processo de pagamento no comércio eletrônico e consequentemente ajudar a incrementar o faturamento dos comércios com segurança. Neste ano, veremos também mais lojas virtuais oferecendo a possibilidade de pagamento por débito, o que irá incluir milhares de pessoas que só utilizam essa forma de pagamento em suas carteiras de clientes.
5. Programas de fidelidade
Os programas de fidelidade ganharão ainda mais atenção em 2017. A fidelização de consumidores é uma das prioridades das empresas, sejam comércio, banco ou companhia aérea. Nosso desafio, como indústria, é oferecer serviços para que esses programas desenvolvam soluções ainda mais simples, flexíveis, de fácil implementação e gestão e que permitam a interação com o consumidor em tempo real.
O mundo está tão dinâmico que, provavelmente, novas tendências sejam colocadas nessa lista ao longo do ano. Mas, nesse momento, se fosse para resumir, diria que a expressão chave que está atrelada a todos os cinco pontos listados é a “Human Centered Design”. Cada vez mais, as inovações serão desenhadas para solucionar a dor do consumidor de nossos clientes, ou seja, os emissores de cartão e comércios. Produtos ou serviços serão construídos a quatro, seis, oito, quantas mãos forem necessárias, com pessoas de diferentes funções e diferentes hierarquias. Se não der certo, a indústria como um todo aprenderá rapidamente com os erros e partirá para a próxima tentativa, sem insistir no erro, e com custos menores. O importante é estar atento e preparado. Se o mundo está em transição, sejamos, então, o agente protagonista dessa mudança.