Visa apresenta “Índice de Maturidade para Pagamentos Digitais” de todas as cidades brasileiras
O que Rondonópolis no Mato Grosso e Fernando de Noronha em Pernambuco têm em comum? Segundo a Visa Consulting & Analytics (VCA) – área de consultoria da Visa – quando o assunto é o grau de maturidade em relação à adoção dos meios eletrônicos de pagamento até que são bem parecidas. Respostas como essa podem ser encontradas no Índice de Maturidade para Pagamentos Digitais, estudo inédito que mapeou e diagnosticou o grau de desenvolvimento dos pagamentos de todos os municípios do País.
“Assumimos o compromisso de potencializar os benefícios ocasionados pela maior utilização de meios eletrônicos de pagamento em localidades além dos grandes centros urbanos”, diz Fernando Teles, country manager da Visa. “O Índice de Maturidade para Pagamentos Digitais auxiliará no planejamento de ações mais estratégicas da Visa e dos emissores, credenciadores e estabelecimentos comerciais. Queremos munir nossos clientes de informações assertivas para que, juntos, possamos entender o contexto de cada cidade para contribuir para o desenvolvimento tecnológico, aumento da inclusão financeira e digital da população”.
Para realizar o estudo, os dados foram consolidados em quatro dimensões (Aceitação, Emissão, Infraestrutura e Condições Socioeconômicas) e geraram um índice único. O levantamento levou em conta informações como número de cartões por habitante; transações de débito e de crédito; quantidade de saques; número de agências bancárias e caixas eletrônicos; número de acessos em banda larga; dados de maquininhas de pagamento por habitante e por quilômetro quadrado, PIB; IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e informações populacionais e educacionais. Com base em todos esses dados e utilizando uma complexa metodologia estatística, o time de VCA classificou os municípios em quatro níveis conforme o seu grau de maturidade: prontos (3,8% do total), em transição (20,8%), emergentes (37,6%) e iniciantes (37,8%).
“O Brasil é um país extremamente diverso e heterogêneo. Com o Índice, entendemos que algumas cidades necessitam de mais investimentos em infrastrutura para alavancar seus sistemas de pagamento eletrônico. Então, é necessário primeiro promover melhorias básicas e assim iniciar um efeito catalisador por meio de pagamento eletrônico no desempenho econômico geral da cidade, como crescimento do PIB, aumento no nível de emprego, alta de salários e da produtividade e aumento na arrecadação fiscal”, conta Rodrigo Santoro, diretor da Visa Consulting & Analytics.
O Sul e o Sudeste concentram a maior parte das cidades consideradas prontas, ou seja, aquelas com o comportamento de pagamento mais digital e com números de POS e de cartões mais bem distribuídos entre a população. Algumas delas são: Belo Horizonte (MG), São Bernardo do Campo (SP), Curitiba (PR) e Vila Velha (ES).
O Índice de Maturidade para Pagamentos Digitais também encontrou cidades mais avançadas em relação à predominância do pagamento eletrônico em outras regiões fora do Sul e do Sudeste, como Rondonópolis (MT), Fernando de Noronha (PE) e Palmas (TO).
Nota-se que municípios próximos de cidades consideradas prontas tendem a desenvolver um bom ecossistema eletrônico de pagamentos. Fatores geográficos também contribuem, como pode ser observado no entorno da bacia do Rio Tocantins-Araguaia, que apresenta melhor índice do que os outros municípios do estado.
No grupo de cidades em transição, aparecem capitais como Manaus (AM), Maceió (AL) e Porto Velho (RO). Nessa classificação estão regiões ávidas para o desenvolvimento de um cenário mais digital, mas ainda possuem problemas de aceitação de pagamentos eletrônicos.
Já na lista das emergentes estão Santarém (PA), Magé (RJ), Juazeiro (BA) e Parnaíba (PI). Essas são cidades com grande potencial de crescimento para a indústria financeira tanto do ponto de vista de emissão de cartões como de aceitação de pagamentos eletrônicos.
As iniciantes são as que ainda demandam investimentos em infraestrutura para que o sistema de pagamento eletrônico seja desenvolvido. Pelo menos 80% das cidades dos estados do Amazonas, Alagoas, Maranhão, Paraíba, Acre e Bahia foram classificadas nesse estágio, como Bragança (PA), Parintins (AM) e Codó (MA).
De acordo com um estudo da Roubini ThoughtLab, “Cidades sem dinheiro em espécie: Compreendendo os benefícios dos pagamentos digitais”, encomendado pela Visa, a substituição do dinheiro físico gera um impacto positivo nos municípios, com um maior crescimento econômico, mais arrecadação fiscal, geração de empregos, aumento da massa salarial e de produtividade, além de ganhos de eficiência administrativa. Para consumidores e estabelecimentos comerciais os benefícios também são visíveis, já que agregam mais praticidade e segurança, melhor gestão financeira e maior inclusão digital.
Veja o infográfico explicativo do estudo. Clique aqui para baixar arquivo.
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