Estudo projeta US$ 6 bilhões em benefícios para a cidade do Rio de Janeiro com o aumento dos pagamentos digitais
O aumento do uso de meios eletrônicos de pagamento pode trazer inúmeras melhorias para uma cidade e sua economia, incluindo a evolução dos transportes, da segurança pública, da educação financeira e da qualidade de vida das pessoas. É o que confirma estudo independente encomendado pela Visa à Roubini ThoughtLab, “Cidades sem dinheiro em espécie: Compreendendo os benefícios dos pagamentos digitais” que mostra o impacto econômico do uso crescente de pagamentos digitais em grandes cidades do mundo.
Seguindo a metodologia deste estudo, a Visa fez uma análise dos benefícios que a cidade do Rio de Janeiro registraria a partir da maior utilização dos pagamentos eletrônicos. Ao todo, eles totalizariam US$ 6 bilhões por ano, divididos em:
- US$ 400 milhões para os consumidores, considerando, entre outros, a economia de tempo entre transações bancárias e no varejo, além de redução de crimes relacionados ao dinheiro em papel.
- US$ 2.9 bilhões para os estabelecimentos comerciais, incluindo, entre outros, economia de tempo durante o processamento de pagamentos, aumento de receita por vendas decorrentes de uma maior base de clientes, tanto nas lojas físicas quanto no ambiente online.
- E, por fim, US$ 2.7 bilhões para o governo com o aumento das receitas fiscais, do crescimento econômico, redução de custos operacionais, entre outros.
Além disso, foram calculados os impactos estimados, a longo prazo, para a cidade do Rio de Janeiro, resultantes de alguns benefícios diretos obtidos com o crescimento dos pagamentos eletrônicos. Até 2032 haveria incremento adicional de 1,3% em empregos, decorrentes da intensificação da atividade econômica, e 1,6% de aumento extra nos salários. Também haveria um crescimento de 0,56% do PIB, para além do esperado, gerado pela eficiência causada pelo uso de pagamentos digitais, o que resultaria em um incremento adicional de 1,1% em produtividade.
“O aumento do uso dos pagamentos digitais em situações cotidianas pode trazer benefícios diretos para consumidores, governos e empresas. Reduzindo a circulação de grandes quantidades de dinheiro em papel, por exemplo, vemos impacto na segurança com a diminuição de furtos e roubos a estabelecimentos comerciais. Além disso, é possível elevar o crescimento econômico, aumentar o nível de emprego, interferir na alta de salários e na produtividade dos trabalhadores”, ressalta Fernando Teles, country manager da Visa. “Por meio dos pagamentos eletrônicos, as cidades podem alcançar mais rapidamente seu futuro digital. No Rio de Janeiro, acreditamos que incentivar o pagamento eletrônico nos transportes públicos pode ser uma excelente forma de acelerar esse processo e gerar mais benefícios para toda a população”, completa.
Este estudo exclusivo quantifica os potenciais benefícios experimentados pelas cidades que migram para um nível elevado de uso de pagamentos digitais – atingido quando o índice de uso de pagamentos digitais de toda a população de uma cidade se iguala ao dos 10% de usuários que mais utilizam esse tipo de pagamento atualmente no município. Ou seja, o estudo não prevê a eliminação total do dinheiro em espécie. Por outro lado, busca quantificar os potenciais benefícios e custos do aumento do uso dos pagamentos digitais.
Foram estudadas 100 cidades em todo o mundo, classificadas em níveis diferentes de maturidade quanto aos pagamentos digitais em que se encontravam: Centradas em Dinheiro em Espécie, em Transição Digital, em Amadurecimento Digital, Digitalmente Avançadas ou Líderes Digitais. Estão oficialmente no estudo as cidades brasileiras São Paulo e Brasília, categorizadas “Em Amadurecimento Digital”, mesmo patamar em que se encontra o Rio de Janeiro.
Acesse o relatório completo no site: www.visa.com.br/cashlesscities.
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